A doença calculosa renal se manifesta por fortes dores nas regiões lombares, na parte mais baixa do abdome, ou, quando o calculo está por sair a dor pode ser localizada na uretra, com sangramento variável, seguido de disúria quadro que desaparece com passe de mágica assim que a pedra sai. Quando se observa febre é sinal de infecção. Aí a doença assume maior gravidade, sendo preciso que o urologista intervenha sem perda de tempo. O tratamento com antibiótico se faz premente, bem como o desbloqueio do rim afetado. A patologia litiásica tem tendência genética. E pode ter caráter recidivante pelos anos e anos da vida.
A cólica renal pode ser confundida com outras doenças da cavidade abdominal. Daí a importância do diagnóstico exato pela intervenção do ultrassom do abdome total, depois dos rins e vias urinárias, seguida do raio xis simples de abdome com preparo adequado, e da tomografia do abdome, quando os exames anteriores não selarem o diagnóstico.
O tratamento depende do tamanho do cálculo, da sua localização e da repercussão que leva ao aparelho urinário.
A cirurgia aberta é quase figura histórica. Agora os métodos não cruentos dominam o arsenal da urologia.
A Litotripsia Extracorpórea, método externo de tratamento tem suas indicações precisas. O cálculo ideal para tal procedimento é quando ele está localizado no segmento mais alto da árvore urinária, principalmente na pelve renal, ao redor de um centímetro, de pouca opacidade. Os cálculos calicinais também devem receber a litotripsia como método inicial.
As outras intervenções via bexiga e uretra são feitas em regime de internação, sob anestesia.
Elas têm um custo mais elevado, dificilmente feitas às custas do SUS, nestes tempos de saúde pública enferma.
De qualquer forma, quando sentir alguma dor no flanco, observar a cor diferente na urina, procure um urologista. Ele é o profissional mais indicado no tratamento.