Bom saber que tal enfermidade acomete homens acima de quarenta anos de idade.
Elas se dividem em três categorias: as infecções da glândula, nomeadas de prostatites, secundárias a patologias infecciosas da uretra, tais como as uretrites, que tanto podem apresentar sintomas floridos, no caso das prostatites agudas (febre, dificuldade em urinar, chegando nos casos mais graves a retenção urinaria, dor pélvica, no períneo, sendo o toque retal extremamente doloroso – deve ser evitado e pode causar bacteremia, com saída de secreção purulenta pela uretra, levar a verdadeiros abscessos dentro da próstata, que podem ser drenados na simples massagem). As prostatites crônicas são as mais prevalentes. Os sintomas são variados – desde a simples dor ao urinar, sensação de desconforto na região, dor perineal sem irradiação condizente, sem secreção uretral, sintomas que vão e voltam de difícil diagnóstico laboratorial. É sempre bom alertar ao paciente que tal doença nada tem a ver com o câncer de próstata ou com a hipertrofia benigna da glândula, doença prevalente nos mais idosos.
A hipertrofia benigna da próstata acomete os seniores. A glândula aumenta de tamanho, sobretudo nas partes periuretrais. Daí o desconforto para urinar, jato fraco e fino, micções frequentes e imperiosas, principalmente na parte da manhã. O estágio final da hiperplasia da próstata se dá com a retenção urinária aguda, quadro grave, que carece de sondagem iminente. Ou ainda tem como sintomas complicadores a presença de sangue na urina, com saída de coágulos escuros, ou de infecção urinária, disúria, dor pélvica e presença de um abaulamento na região por cima da bexiga, ao qual se dá o nome de Bexigoma.
Já o câncer de próstata pouco oferece sintomas quando no início. Daí a importância, a partir dos quarenta e cinco anos, ou mais cedo quando houver sintomas miccionais ou presença de câncer de próstata na família, de se deixar examinar ano a ano.
O PSA é um exame laboratorial de suma relevância no esclarecimento de câncer de próstata. Quanto maior a cifra do PSA maior a possibilidade da presença dessa doença maligna, que pode ser perfeitamente curada com o tratamento precoce.
A cirurgia radical, através da qual se retiram a próstata e as glândulas anexas, tanto por via laparoscópica ou de cirurgia aberta, não deve ser confundida com a extirpação da próstata preservando a cápsula, no caso da doença benigna.
No caso da cirurgia radical deve ser comentado com o paciente dos riscos da incontinência urinária e da disfunção erétil total. Também complicações solucionáveis como o esfíncter artificial e com as próteses penianas, além das drogas usadas que revolucionaram a disfunção erétil, tais como os derivados da sildenafila, da vardenafila,e da tadalafila.