O câncer de penis representa 10% das neoplasias em homens na América do Sul, Ásia e África.
Ela aumenta abruptamente a partir dos 60 anos, por trás se esconde a fimose, e o tratamento cirúrgico do carcinoma peniano varia conforme o estadiamento tumoral.
Quando a amputação é total, não sendo possível deixar um coto peniano, que pode perfeitamente satisfazer a parceira, restam outras opções de refazer a haste peniana, quase igual a primeira.
É quando entram como opção os retalhos cirúrgicos que podem ser usados na reconstrução peniana. Sendo o retalho livre radial, ante braquial, a técnica mais usada neste procedimento.
Pode-se ainda usar o retalho da região anterolateral da coxa pediculado, revelando-se uma ótima opção de tratamento.
A faloplastia é um procedimento muito complexo, dependente da experiência do profissional, que pode resultar tanto num desastre, como na satisfação completa do casal.
O carcinoma de células escamosas é o tipo histológico mais comum. O tratamento final vai depender o estadiamento, após o esvaziamento ganglionar da região inguinal. A linfadenomectomia deve ser cuidadosa, enviando o material para estudo anátomo patológico, evitando-se assim falsos resultados.
A aparência estética final deve ser a mais próxima possível do órgão antes de sua amputação.
E deve conter uma uretra permeável, por onde a micção escorre sem constrangimento. Livre de estenoses uretrais e infecções urinárias repetitivas.
Seguem detalhes per e pós operatórios: