Câncer de pênis – são tumores menos frequentes nos tempos de agora graças à cirurgia de fimose realizada em tempo hábil.
Em todos os casos de câncer de pênis, salvo exceções, a fimose está por trás da patologia.
São tumores facilmente identificáveis, tanto na glande, como no prepúcio, às vezes encobertos pelo excesso de pele, que mascara a doença.
Uma vez constatada qualquer ferida que não cicatriza, mesmo tratada como DST, ou lesão vegetante, com aspecto de couve flor, deve ser feito o diagnóstico diferencial com HPV. Ao existir dúvida fazer imediatamente biópsia da lesão, que ao exame anátomo patológico as diferenças são elucidadas.
Um câncer de pênis em estado inicial pode ser curado, com a cirurgia não mutiladora, amputando-se apenas a área acometida. Um bom coto peniano se presta ao coito. Nunca seria demais dizer que o pênis não precisa ser grande para satisfazer o casal. A região a ser estimulada, o clitóris, fica logo à entrada da vagina. Mas quando o tumor se estende além dos limites do órgão de cópula, e por onde sai a urina a coisa se complica, podendo levar ao óbito, em período curto, com a propagação do câncer a região inguinal e com metástases à distância.
Uma outra patologia, mais frequente do que se imagina, é a miíase na região genital.
A larva do berne, muito comum em bovinos, mais rara em equinos, pode ser vista em seres humanos, principalmente naqueles expostos às moscas varejeiras.
O diagnóstico salta à vista desarmada. Trata-se de uma tumefação, um pequeno orifício por onde escorre um líquido de aspecto purulento, com o sintoma característico de algum corpo estranho provocar queixas de ferroada, como se alguma coisa estivesse se alimentando por baixo da epiderme rasa. O berne tanto pode afetar a região do prepúcio quanto a pele escrotal. Sendo a extração, não façam simplesmente a expressão, que pode matar a larva provocando infecção do tecido, a melhor conduta para retirar o berne.
Tanto o câncer de pênis, quanto a miíase, são patologias frequentes, ambas da alçada da Urologia.