“Que nome é esse”?
Podem perguntar os desavisados.
“Trata-se de uma cidade. Se for onde fica”?
Eu mesmo não sabia até a semana passada.
Quando ali cheguei. Bem acompanhado por minha esposa e dois amigos queridos.
Consultando o sabichão conhecido por Google dele retirei o exato significado desta palavra estranha.
Japaratinga quer dizer, em linguagem tupi-guarani- arco branco.
Ou também um município do estado de Alagoas, mais ao norte, pequenininho, e muito simpático.
Por sorte ele está situado quase com os pés no mar. E que mar é esse?
Alguém, afortunadamente, um visionário, em tempos atrás decidiu construir um baita hotel. Em todo país reconhecido como um dos melhores resorts que nossos olhos deslumbrados podem ver.
Já havia estado em outros símiles. Mas nada se equivale em beleza e cordialidade com que fomos tratados durante essa semana que ontem teve fim.
Quem deseja sossego e boa comida deve ali passar alguns dias. Quem prefere tomar banho em uma de suas piscinas não há como não se esbaldar.
Mas tenham cuidado com o sol que queima mesma à sombra. Os branquelas que se cuidem senão viram camarões tostados pelo sol inclemente.
Deixem a dieta para quando voltarem a casa. São tantos pratos que perdi a conta.
No primeiro dia abusei dos camarões. E eles não me fizeram mal.
No entorno da piscina água de coco gelada era mais um regalo para saciar a nossa sede. E drinks variados eram ofertados com a mesma cortesia dos atendentes do balcão defronte à entrada principal do resort.
A praia imensa, com aquele mar calminho, era uma oferta não somente aos nossos olhos como a um banho molhando só os pés. Por sorte a maré estava baixa. E mesmo os banhistas que não sabem nadar não correm o perigo de afogamento.
Mas não fiquem apenas no resort. Embora suas várias piscinas sejam um convite ao desfrute todos os dias.
A praia de Barra Grande de Maragogi fica apenas há dez quilômetros. Não percam a oportunidade de conhecer.
Maceió é ali pertinho. E taxis cobram pouquinho para levá-los até lá.
Japaratinga nos recebeu de braços abertos. Não só a receptividade nos encantou como a beleza do lugar.
Trouxemos a bagagem recheada dos bons momentos ali passados.
Espero um dia voltar a Japaratinga. Ao seu mar. Ao seu achego. A amizade do bom povo alagoano.
Não me fez falta o pão de queijo. Nem o frango com quiabo muito menos o tutu com torresmo.
Um dia volto a ti Japaratinga. Nem que seja em sonhos. Para me deliciar em suas praias e tomar água de coco com camarão fresquinho. E gozar da cordialidade genuína desse nordeste bem brasileiro.